6 lugares para passear com crianças em Belo Horizonte


Índice

Procurando lugares para passear com os filhos em BH? Então confira nossa lista compilada dos melhores Locais em BH para sair com os filhos.

Deixe nos comentários quais deles você ainda não tinha conhecido e poste dicas de outros locais incríveis para que outras mãezinhas possam levar seus filhos.

1 – Parque Roberto Burle Marx

Parque das Aguas Credito Vander Bras

O Parque Ecológico Roberto Burle Marx, mais conhecido como Parque das Águas, está inserido no complexo ecológico da Serra do Rola-Moça. Inaugurado em dezembro de 1994, sua área já abrigou a antiga “Casa de Descanso do Prefeito” de Belo Horizonte e a “Cidade do Menor” – alojamento para crianças e adolescentes em risco social.

Com área aproximada de 176 mil m², apresenta um pequeno lago e em sua extensão está o Córrego do Clemente, cuja nascente encontra-se na Serra do Rola Moça. Este córrego é de grande importância ambiental, sendo um dos afluentes do Ribeirão Arrudas, que integra a bacia do rio São Francisco.

A vegetação é típica do bioma Cerrado, com formações de Campo Cerrado e Mata Ciliar. Possui algumas espécies nativas representativas da Mata Ciliar, como copaíbas, jacarés, ingás e jatobás.

A avifauna é bastante expressiva, exemplificada por tucanos, pica-paus, sabiás, gaviões, garrinchas, corujas, saracuras, saíras e tié-sangue. Conta, ainda, com outros exemplares como os gambás, micos-estrela, esquilos, teús, cágados, carpas, tamanduás e quatis.

Como opções de lazer, o parque oferece extensas áreas gramadas, lagos e belos jardins para piqueniques e comemorações. Há também quadras poliesportivas, pista de caminhada e campo de futebol. Diversas escolas e instituições utilizam o parque para realizar eventos, projetos culturais, sociais e de pesquisa científica.

O parque possui também uma Academia da Cidade, Cooperativa de Artesãs (Coonarte), Escola Integrada e Escotismo. 

Horário de Funcionamento: de terça a domingo, de 7h às 18h. 

Localização: Av. Ximango, 809 – Flávio Marques Lisboa

Informações: 3277-5968

Entrada gratuita.

Praça do Papa

Localizada no bairro Mangabeiras, ponto mais alto de Belo Horizonte, a praça do Papa ganhou este nome após a visita feita à cidade pelo papa João Paulo 2º, em 1980. 

Do local, tem-se uma das mais belas visões da capital mineira. Foi este, aliás, o motivo que levou o pontífice, ao se deparar com o cenário, a homenagear os seus moradores: “Vocês podem olhar as montanhas atrás e dizer belo horizonte. Vocês podem olhar a cidade à frente e dizer belo horizonte. Mas, sobretudo, quando se olhar para vocês, deve-se dizer: que belo horizonte!”, afirmou ele.

Na época, a presença do papa no local foi qualificada de um novo Sermão das Montanhas, em alusão não só à cerimônia do rito cristão como também ao cenário emoldurado pela serra do Curral, ao fundo. Até então chamada praça Israel Pinheiro, em homenagem ao ex-governador de Minas Gerais, o local foi escolhido para a celebração da missa campal durante a visita de João Paulo 2º.

O papa desembarcou em Belo Horizonte no dia 1º de julho. Momentos antes do desembarque, os sinos de todas as igrejas da cidade tocaram para anunciar a sua chegada. Segundo estimativas da época, mais de 2 milhões de pessoas saudaram o pontífice durante o seu trajeto pela capital, a partir do aeroporto da Pampulha. O então arcebispo de Belo Horizonte, Dom João de Resende Costa, evocou no início da missa as raízes católicas do povo mineiro e sua tradição religiosa. E como um marco pela visita do pontífice, foi erguido um monumento em ferro no centro da praça.

Aquela foi a primeira de três visitas que o polonês Karol Wojtyła fez ao Brasil. Ele chegou ao País em 30 de junho de 1980 e percorreu 13 cidades em apenas 12 dias, incluindo Belo Horizonte. Foi uma maratona de 30 mil quilômetros, sempre demonstrando grande afeto pelo Brasil, País com o maior número de católicos no mundo. O papa ainda visitaria o Brasil mais duas vezes, em 1991 e 1997.

A partir da visita do pontífice, a praça tornou-se local para importantes encontros religiosos, sempre reunindo milhares de fiéis, bem como para atrações culturais, como shows e eventos promocionais. É também um dos locais preferidos pela população da capital para o lazer dos finais de semana.

Ao fundo da praça, está a serra do Curral, outro ponto turístico de Belo Horizonte e marco geográfico no limite sul da capital mineira. Rica em minério de ferro, a serra é referência histórica da cidade desde o seu início. Foi ali que o bandeirante paulista João Leite da Silva Ortiz fundou a Fazenda do Cercado, em 1701, dando origem ao povoamento da região. Desde então, a serra passaria a se chamar Curral del Rey, em razão do curral natural que ela ajudava a formar. Em 1897, com a construção de Belo Horizonte para ser a nova capital do Estado, a serra integrou-se definitivamente ao cenário da cidade.

Fontes: Jornal Estado de Minas, inventário do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Belotur

2 – Logoa da Pampulha

lagoa da pampulha

Declarado recentemente pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha é a grande atração de Belo Horizonte. Unanimidade entre moradores e visitantes, a Lagoa da Pampulha e todos os prédios que compõem a obra são mesmo imperdíveis e devem ser vistos como prioritários em uma visita a BH. Um dia será suficiente para curtir e conhecer o básico da Pampulha, mas tenha em mente que ela tem dimensões monumentais e você certamente terá a impressão de ter visto pouco ou de ter corrido demais para conhecer tudo. Se possível, separe dois dias para passear calmamente pela região.

As principais atrações da Lagoa da Pampulha que compõem o conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer, a pedido do ex-presidente Juscelino Kubitschek, são: a Igreja de São Francisco, a Casa Kubitscheck (que preserva a memória do ex-presidente Juscelino); a Casa do Baile, o Museu de Arte Moderna e o Iate Clube. Além das obras de Niemeyer, é possível visitar também o Ginásio Mineirinho e o Estádio Mineirão, onde funciona o Museu Brasileiro do Futebol; o Parque Ecológico da Pampulha, grande área verde para recreação; e o Parque Guanabara, um parque de diversões clássico, nos moldes de antigamente. 

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Além de ponto turístico, a Lagoa da Pampulha é um convite a curtir o dia sem preocupação. Vale andar de bike, fazer piquenique, deitar à sombra das árvores, aproveitar a vista dos vários mirantes e, claro, ver o pôr do sol por lá! Um dos pontos mais bonitos é o mirante localizado próximo ao encontro da Av. Otacílio Negrão de Lima e a Alameda dos Flamboyants (no lado da Lagoa virado para o Mineirão). Do local, você verá o entardecer com a Igreja de São Francisco. 

A volta completa na Pampulha tem 18 km de extensão. Percorrer tudo a pé é tarefa árdua e cansativa. Por isso, veja um mapa da Pampulha antes de começar o passeio para definir os trechos que serão percorridos a pé, de carro ou mesmo de bike. Vale até se programar para estar em um ponto chave na hora do pôr do sol, que costuma ser lindíssimo refletido nas águas. Quanto mais você caminhar, mais irá curtir a maior beleza da Pampulha: a bela vista! 

Recentemente foi lançada uma nova linha de ônibus circular que percorre os principais pontos de interesse da Lagoa da Pampulha. A linha alimentadora 512 – Circular Lagoa da Pampulha funciona de terça a domingo e também nos feriados. A linha é comum e a cada vez que o usuário embarcar, deverá pagar uma nova passagem. O custo de cada viagem é R$ 2,65. 

3 – Zoológico de BH

zoologico BH

A entrada de bicicletas está liberada no Zoológico e no Jardim Botânico de Belo Horizonte, durante as férias escolares. Criada em 1991, a Fundação Zoo-Botânica abriga o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico da cidade. Centro de preservação e conservação de animais e plantas, desenvolve trabalho de educação ambiental. O Zoo está situado na sede da Fundação, em uma área de 1,4 milhão de m² e abriga uma reserva nativa do cerrado. São cerca de 900 animais, de 200 espécies, do Brasil e de várias partes do mundo, além do primeiro borboletário público da América do Sul.

SERVIÇO:

Os espaços da Zoobotânica (Zoológico e Jardim Botânico) já estão reabertos ao público, com capacidade máxima de visitantes por dia estabelecida. O funcionamento, nessa primeira etapa de reabertura, será aos sábados e domingos, das 8h às 17h. Para visitar, faça abaixo o seu agendamento. Importante: O agendamento é gratuito. No entanto, no dia da visita, você terá de efetuar na bilheteria o pagamento do ingresso para acesso, como ocorria antes. Não há venda antecipada de ingressos. 

Para as visitas de sábado, as reservas serão disponibilizadas a partir de quinta, entre 8h e 8h30.

Para as visitas de domingo, as reservas serão disponibilizadas a partir de sexta, entre 8h e 8h30.

Sábado e Domingo 

das 8h às 17h 

Entrada exclusivamente pela Portaria 1: Av. Otacílio Negrão de Lima, 8.000

4 – Planetário – Espaço do conhecimento

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O Planetário é localizado no Espaço do conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade.

Localizado no Espaço do Conhecimento UFMG, está um Planetário de última geração – único do Estado a utilizar uma das mais avançadas tecnologias de projeção do mundo. Trata-se do sistema digital Spacegate Duo e projetor Skymaster ZKP4, produzidos na Alemanha.

Esta tecnologia faz com que o céu pareça real, tamanha a definição das imagens, que o público pode ver em 360º. Todo o espaço planetário se transforma em um cinema imersivo, com sensação de profundidade e envolvimento.

Instalado no quinto andar, com cadeiras reclináveis e sala climatizada, o planetário tem capacidade para 65 pessoas e funciona em sessões regulares, ao longo de todo o dia. Basta retirar o seu bilhete nos trinta minutos que antecedem cada sessão.

5 – Jardim botânico em BH

jardim botanico

Criado em 5 de junho de 1991, o Jardim Botânico de Belo Horizonte tem papel de destaque em programas educativos, de pesquisas e de conservação de espécies da flora, em especial da mineira. Durante nove anos, funcionou no bairro Betânia, zona Oeste da capital e, em 2001, transferido de local, inaugurou sua atual estrutura. Desde então, os Jardins Zoológico e Botânico dividem o mesmo espaço na Pampulha. 

O Jardim Botânico colabora na criação de políticas públicas e no desenvolvimento de programas educativos e de pesquisas. É instituição de referência nas áreas de Botânica Aplicada e Fitossanitarismo. Suas prioridades são estudos e ações voltados para a conservação da flora regional, com destaque para as espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção.  

Na área de visitação do Jardim Botânico, você encontra lagos com espécies aquáticas, praças e recantos para descanso e lazer. Conheça a flora brasileira visitando as estufas temáticas da Mata Atlântica, Caatinga e Campo Rupestre. Passeie pela história evolutiva das plantas e aprenda mais sobre as formas de reprodução e dispersão de sementes nas Estufas de Evolução. Se você se interessa por plantas medicinais venha conhecer a grande diversidade destas plantas no Jardim de Plantas Medicinais, Aromáticas e Tóxicas. E muito mais: árvores e palmeiras brasileiras, bromélias, folhagens, flores e trepadeiras atrativas e um jardim inteirinho só de plantas suculentas!  

6 – Inhotim

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O Instituto Inhotim, localizado em Brumadinho a 60 quilômetros de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, a terceira maior região metropolitana do Brasil. Com uma área de 140 hectares de visitação composta por floresta e jardim botânico, o Inhotim possui uma coleção de arte internacionalmente reconhecida.

Além das galerias dedicadas a exposições individuais de artistas e das obras externas permanentes, as galerias Fonte, Lago, Mata, Praça e Galpão recebem exposições temporárias de obras que integram a coleção de arte contemporânea que, atualmente, conta com mais de 700 trabalhos de cerca 200 artistas de diferentes países do mundo.

Colaborando com artistas no comissionamento de novas obras, ou adaptando trabalhos já existentes a espaços construídos especificamente para abrigá-los, os projetos artísticos de Inhotim relacionam-se com a natureza e paisagismo envolvente, principalmente, o impressionante conjunto de trabalhos exteriores de grande escala. Criado a partir de um jardim privativo, o Inhotim desenvolveu uma intensiva linha de trabalho que visa a preservação da vegetação e o desenvolvimento da pesquisa botânica, buscando novas formas de preservar a biodiversidade da região e do Brasil.

Juntamente com o seu papel cultural, atividade que lhe valeu a classificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Em 2010, recebeu o título de Jardim Botânico pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos. A exuberante coleção botânica exposta pelos jardins conta com cerca de 5.000 espécies de plantas, algumas em vias de extinção.

6 lugares para passear com crianças em Belo Horizonte

Flavio Herique

Sou Pai da encantadora Sophie de 4 anos que ama os filmes da Frozen, apaixonado por paternidade, empreendedor e escritor entusiasta no Clube das Mãezinhas, compartilhando aprendizados e experiências baseados em estudo e observação.